quarta-feira, 12 de novembro de 2008

[Perfil] Paulo Cezar Saraceni

Já em seu primeiro trabalho, o curta-metragem “Arraial do Cabo”, Saraceni ganhou sete prêmios em festivais na Itália, França e Espanha, além de prêmios por aqui. Após isto, ganhou uma bolsa do Centro Experimental de Cinematografia de Roma, o que permitiu que fizesse contatos com cineastas de renome, como Bernardo Bertolucci e Guido Cosulich. Também nessa época esteve em contato com Gluber Rocha, com quem faria o movimento do Cinema Novo, junto de Nelson Pereira dos Santos e outros.

Em 1962, voltou ao Brasil e adaptou o romance de Lúcio Cardoso em "Porto das Caixas", de quem também adaptaria "A Casa Assassinada" e "O Viajante". Ganhou um prêmio pelo roteiro de “Capitu” em 1967, no qual também assinam Paulo Emílio Sales Gomes e Lygia Fagundes Telles.

Defensor entusiasmado do cinema nacional, faz frente ao domínio do cinema norte-americano em nossas salas de exibição. Seus filmes são uma maneira de representar os problemas brasileiros. É de sua autoria a frase “uma câmera na mão, uma idéia na cabeça”, propagada por Glauber Rocha, na qual consiste em uma maneira de enfrentar não apenas problemas técnicos, mas pensar fora da grande indústria na realização de produções.

Ficha Técnica de "Arraial do Cabo"

Trecho do filme "Bahia de todos os sambas":


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